Períodos da música ocidental
A História da Música do Ocidente pode ser
classificada em seis grandes períodos:
Música Medieval até cerca de: 1450
Música Renascentista: 1451 - 1600
Música Barroca: 1601 - 1750
Música Clássica: 1751 - 1810
Música Romântica 1811 - 1900
Música Moderna: 1901 aos dias que correm
Período medieval
As principais características da música medieval são:
Música Monofônica: A música mais antiga que se conhece, tanto sacra como profana, consiste numa única melodia. Na primeira fase, a música religiosa conhecida como canto gregoriano não tem acompanhamento; consistia em melodias que fluiam livremente, mantendo-se quase sempre, dentro de uma oitava e, preferencialmente, através de intervalos de um tom; os ritmos são irregulares, fazendo-se de forma livre, de acordo com a acentuação das palavras e o ritmo natural da língua latina
Música Polifônica: As primeiras composições datam do séc. IX e consistem na sobreposição de duas ou mais melodias, ou seja, o chamado organum. A época Notre Dame constituiu um dos primeiros pontos culminantes na história da polifonia: o seu nome provém da escola de cantores da Catedral, desde 1163 até meados do séc.XIII. Aqui as partituras de organum alcançaram um admirável estádio de elaboração. Apenas o nome de dois compositores chegou até nós: o de Leonin (até 1180) e p de Pérotin (até 1200). os géneros da época de Notre-Dame são, para além do organum, o motete e o conductus.
Período Renascentista
Na música
renascentista, com a continuidade histórica, a música vocal teve mais prestigio
que a música instrumental, onde na linguagem da música vocal,os compositores
criam relações entre texto e música, realçando o sentido e emoção do texto.
Música sacra e secular
Dentre as mais grandiosas e expressivas obras da Renascença, ressaltam-se aquelas compostas para a Igreja Católica, sob as formas de moteto e missa.
Na música sacra esses dois gêneros são escritos para corais e ambos polifônicos – isto é, o canto de várias vozes. Na música renascentista, destacaram-se alguns grandes compositores, de modo especial, Josquin des Près, considerado fundador da escola franco-flamenga que ajudou a difundir a técnica do contraponto. Outro grande compositor, que durante séculos as autoridades da igreja consideraram como modelo de música sacra católica é o italiano renascentista Giovanni Palestrina, que dedicou sua vida à música da igreja católica em Roma, onde era diretor musical da catedral de São Pedro. Devido à perfeição técnica de suas obras elas servem para o estudo do contraponto modal.
Música sacra e secular
Dentre as mais grandiosas e expressivas obras da Renascença, ressaltam-se aquelas compostas para a Igreja Católica, sob as formas de moteto e missa.
Na música sacra esses dois gêneros são escritos para corais e ambos polifônicos – isto é, o canto de várias vozes. Na música renascentista, destacaram-se alguns grandes compositores, de modo especial, Josquin des Près, considerado fundador da escola franco-flamenga que ajudou a difundir a técnica do contraponto. Outro grande compositor, que durante séculos as autoridades da igreja consideraram como modelo de música sacra católica é o italiano renascentista Giovanni Palestrina, que dedicou sua vida à música da igreja católica em Roma, onde era diretor musical da catedral de São Pedro. Devido à perfeição técnica de suas obras elas servem para o estudo do contraponto modal.
Período barroco
Uma mudança marcante no mundo da
música se deu no período do movimento barroco, por volta do século XVII. Os
ritmos, que até então eram tocados nas orquestras, ganharam novos recursos,
acrescentaram-se outros modos, a saber, aproveitaram mais dos modos maiores e
menores, conhecidos também como modo jônico e eólio, respectivamente.
Nessa época que a música toma
grandes proporções e atinge a igualdade. Os ilustres gênios dessa arte se
sobressaem, tornando-a cada vez mais bela. A partir disso, nascem os ritmos
instrumentais, tocados por Antonio Vivaldi, Johann Sebastian Bach,
Domenico Scarlatti e
outros. A suíte e o concerto surgem juntamente.
A presença de novos tons dentro
das escalas diatônicas (escala composta por oito notas), bem como modulações
diferentes foram introduzidas, ao contrário do modo antigo, em que eram usados
apenas um tom consonante (constante) e idênticos. A partir da influência da
música barroca, um novo gênero nasceu: um drama cantado, as notáveis óperas.
No século XVI, vários artistas se
reuniram, entre eles músicos, poetas e alguns nobres, na residência de Giovanni
di Bardi, também conhecido como Conde de Vernio, para debater acerca da arte. O
intuito desse grupo era de buscar inovações no campo musical; foi então que
esse grupo formou a Camerata de Fiorentina.
A música passa a ter um
acompanhamento, denominado baixo contínuo. Com essa base, os demais músicos
poderiam inserir novas notas, a fim de enriquecer a melodia. Dessa forma,
haveria mais aproveitamento dos instrumentos e dos cantores.
O estilo musical da época do
movimento barroco trouxe algumas variações, entre elas estão a Monodia, que
consiste em estabelecer as linhas de baixo contínuo e a melodia aguda na música
e as partes intermediárias; a homofonia, que é o canto com uma variação na voz;
as falas mais dramáticas como na ópera; a harmonização entre os vocais e os
instrumentos, como nas cantatas.
Período clássico
Novos instrumentos vão surgindo nas orquestras e elas vão aumentando de
tamanho. A música passa a ser não tão complicada quanto à barroca, procurando
apenas realçar a graça e a beleza das melodias e apresentar-se elegante e
distinta. Foram Wolfgang Amadeus Mozart, Christoph Gluck, Carl Phillip Bach e
Johann Stamitz e Joseph Haydn que se destacaram nesse período. Ludwing Van
Beethoven representa bem a transição do período Clássico para o Romântico.
Período
Romântico
(1811-1900): Nesse período a Orquestra
Sinfônica atinge seu ápice, em quantidade e tipos de instrumentos. Os
compositores dessa época pretendiam romper com o clássico, desestabilizando a
música considerada por eles como ultrapassada. Promoveu, assim, a liberdade de
forma, maior expressividade das emoções, dando uma ênfase maior na harmonia.
Houve uma maior preocupação em consolidar uma Música Nacional, que valorizasse
as lendas dos seus países, inspirando-se nas canções folclóricas. Os que se
destacaram nessa época foram Frederic Chopin, Robert Schumann, Peter
Tchaikovsky, Johannes Brahms, Felix Mendelssohn, Carl Von Weber, Gioacchino
Rossini, Franz Schubert, Hector Berlioz, Franz Liszt, Richard Wagner, Bedrich
Smetana, Gustav Mahler e Richard Strauss. No Brasil, Carlos Gomes alcança grande prestígio
com as óperas “O Guarani”, “Fosca”, “O Escravo”, dentre outras composições.
Período Moderno
(1900 em diante): Introduziu-se nas orquestras
a música Eletro-acústica, sintetizadores. Contudo, a essência da Orquestra
Sinfônica continua a mesma. Nesse contexto, aparece uma derivação da OS: a Orquestra Jazz-Sinfônica. A diferença entre
elas é que na Jazz-Sinfônica aparece instrumentos como trompotes, trombones,
todas as categorias de sax e bateria.
Esse período é dividido em várias
subdivisões, tais como Neoclássico, Contemporâneo e Vanguarda. Destacam-se
neste cenário os Neoclássicos Carl Orff, Paul Hindemith, Maurice Ravel, Igor
Stravisky, Benjamin Britten, Dimitri Schostakovich, Sergei Prokofieff, Heitor
Villa-Lobos; os Contemporâneos Arnold Schoemberg, Alban Berg, Anton Webern,
Kristoff Penderecky, Bela Bartok, Olivier Messiaen e os Vanguardistas: Pierre
Boulez, Karlheinz Stockhausen, John Cage e Jorge Antunes.
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